Cresci moça séria, pois foi assim que meu pai me criou. Na minha juventude, não me dava o desfrute de fazer algazarras ou ficar na rua até tarde como algumas moças de hoje em dia. Conheci meu marido na igreja, pois freqüentávamos as missas todos os domingos e um dia, na presença de meus pais, fomos apresentados. Passamos a sentar juntos em todas as cerimônias e com autorização da minha família iniciamos um namoro. Tudo dentro dos padrões familiares e assim, foi até o dia de nosso casamento. Casei virgem e pura, descobrindo o sexo na noite de núpcias.
Achei tudo um tanto estranho, as sensações, a dor do pecado e a construção de uma intimidade que demorou a ocorrer. Com o passar dos anos aprendi a ter prazer no sexo, controlando a posição de meu marido sobre mim. Desse nosso amor tivemos dois filhos que se tornaram a alegria de minha vida. Sempre fui mulher de um homem só e continuei assim até o dia fatídico que meu marido me deixou, vitima de um acidente de transito.
Fiquei somente eu e as crianças, perdi meu companheiro e meu homem. Sentia falta dele em todos os sentidos: companhia, parte financeira, pai, amigo e por fim, mas não menos importante, homem e amante. Nunca imaginei que pudesse sentir falta do sexo, do contato. Perdi minha virgindade no casamento, aos dezenove anos, e fazíamos amor duas ou três vezes por semana. Como antes não sabia o que era a relação sexual e depois do casamento estava satisfeita na cama, não sabia o que era a carência de sentir um corpo próximo ao meu e a falta de um pênis dentro de minha vagina.
Agüentei firme por praticamente dois anos de minha vida, ainda estava nova aos trinta e dois anos de idade, e agora não agüentava mais. Meu corpo pedia sexo, sentia calores e andava nervosa, mas como atender esta necessidade? Não iria me dar o desfrute de ficar por aí a procura de homem como fazem algumas mulheres despudoradas.
A carência me torturava, instigava os meus desejos e fazia eu me excitar ao me flagrar olhando discretamente para o volume da calça de algum moço. Reparava no rapaz que fazia obras na casa ao lado, no seu corpo suado e na grande protuberância que se mostrava em suas partes intimas, olhei para o cobrador do ônibus, que tinha um calombo se amontoando no meio de suas pernas, que ele alisava quando via alguma mulher bonita adentrar ao ônibus, e confesso até que fiquei de olho nas calças apertadas do garoto que repunha as mercadorias no supermercado. Achava que estava ficando louca! Isto não poderia ser normal para uma mulher séria como eu.
Tentando manter minha sanidade e aparência moral pensava em como poderia saciar meus desejos sem agredir os bons costumes e não dar o que falar na vizinhança. Como uma mulher pode arrumar um homem decente hoje em dia? Com tantos casamentos desfeitos e a sem-vergonhice que anda por ai?
Continuava a minha rotina, concentrada nos afazeres domésticos quando via pela cerca o pedreiro ao lado. Ele tinha os braços e as pernas peludos que eram exibidas em um calção e camisa regata suja de cimento. Uma leve barriguinha era perceptível e dava para ver “a mala ajeitada “ de lado. Sempre tive a convicção que todos os pedreiros são safados. Não me perguntem o motivo apenas acho isso. Junto com o pedreiro tinha outro rapaz, mais novo, que também era bem bonitinho. As vezes me assustava com meus próprios pensamentos.
Em uma ocasião, estendia as roupas no varal quando o mais velho se aproximou da cerca e me perguntou se eu poderia lhe dar um copo de água, pois na obra, não havia água potável. Senti um arrepio percorrer meu corpo apenas de ouvir sua voz grossa dirigida a mim. Será que os homens, aqueles bem safados mesmo, conseguem perceber a carência de uma mulher? Peguei a jarra de água da geladeira, dois copos e levei para o moço que aguardava próximo a cerca.
Ele ficou jogando conversa fora comigo, me tratando com um devido respeito, até que perguntou se eu não queria ver como a obra estava ficando, que o serviço que ele fazia era muito bom e que talvez eu me interessasse em futuramente contratá-lo. Devo dizer que, no mesmo instante fantasiei em ir até a casa ao lado e me entregar aos seus desejos, mas como uma senhora viúva séria não poderia fazer. Recusei, agradecendo o convite e disse que ficasse para outra oportunidade. Ele continuou conversando comigo até que, ficando mais atrevido, disse que eu era uma mulher bonita e que não deveria ficar sozinha, sem um homem. Senti meu rosto corar e lhe disse que precisava entrar. Em outra hora pegaria a jarra e os copos.
Fugi para dentro de casa e tranquei a porta assim que entrei. Recostei-me a ela e sentia falta de ar. Um calor se espalhava pelo meu corpo e decidi tomar um banho. Assim que tirei minha calcinha vi que estava com a vagina toda molhada. Que desejo louco era este? Me banhei com água fria para apagar o fogo que me consumia e que tentava levar minha seriedade.
Meu instinto de fêmea me castiga e me incitava contra minha consciência até que em um dia quente, alimentado pelos calores que meu corpo emanava, decidi me refrescar e tomar um banho de sol no quintal. Sabia que poderia ficar escondida e me aproveitaria da ausência das crianças na casa.
Vesti um biquíni branco e tomava sol protegida da visão dos vizinhos por umas cerca de plantas,
a sensação era deliciosa, sentia a pele quente e pensava como seria bom ter um homem ao meu lado para me passar um creme bronzeador e depois fazermos amor, bem gostoso, como meu marido fazia comigo. Perdida em pensamentos ouvi o pedreiro me chamar na divisa dos terrenos. Enrolei-me em uma grande toalha de praia e fui ver o que ele queria.
Ele me cumprimentou e perguntou se eu poderia ir até a casa ao lado para ajudá-lo, pois seu servente não estava e ele precisava de alguém que segurasse a escada enquanto pegava algumas ferramentas que estava no sótão da casa. Da mesma forma que antes, procurei negar e dizer que não poderia. Mas ele implorou e disse que estava atrasado com a obra e sem as ferramentas não poderia trabalhar. Fiquei com pena do homem, ele parecia mesmo ser trabalhador. E fui até lá.
Segurei a escada para ele subir, pegar as ferramentas e fiquei observando seus movimentos. Olhando por baixo, percebi que ele estava excitado e seu membro se projetava no contra o calção. Ele se demorava para pegar as ferramentas e eu não conseguia tirar os olhos do seu membro. Uma quentura se apoderou do meu corpo e senti minha vagina umedecer-se sob meu biquíni branco. Olhava para suas pernas peludas e não estava agüentando mais.
- Vai demorar muito? – perguntei nervosa para o moço
- Só mais um pouquinho. – disse ele.
Sentia um suor escorrer pela minha testa e apertei a toalha com medo que minha excitação pudesse ser vista no meu biquíni, caso ela caísse. Então ele desceu da escada e foi arrumando as ferramentas no chão, eu ainda estava vidrada no volume de suas calças quando ele me flagrou olhando para aquilo. Envergonhada, disfarcei e olhei para a janela. Neste instante, pressenti seus olhos se fixarem em meu bumbum e fiquei ainda mais fora de mim. Aquela situação era insustentável. Nem a razão, nem a moral, nada mais havia em mim. Apenas a vontade de transar.
Talvez de forma inconsciente, ou consciente, me debrucei sobre a pia arrebitando seu objeto de desejo e, neste instante, a toalha caiu ao chão me deixando somente de biquíni e de costas para aquele homem . Ele não perdeu tempo e me abraçou por trás, enlaçando os braços pela minha barriga e me puxando de encontro ao seu corpo. Senti que seu pau duro cutucando minha bunda. Assustei-me com o que senti e disse:
- O que é isso moço? Sou uma senhora séria, o que você está fazendo?
- A senhora me deixa louco de tesão, eu não agüentava mais... – falou e passou a beijar meu pescoço (justo o meu ponto fraco) – O calor me invadiu e não sei como minha mente tomada pelo desejo me fez rebolar um pouco para sentir o seu cacete duro de encontro a minha bunda.
- Mas eu não posso... O que os vizinhos irão dizer? – Ainda disse sem mais muita resistência.
- Ninguém vai saber... Vai ser um segredo só nosso. – disse ele se abaixando e tirando a parte de baixo de meu biquíni.
- Olha só! A senhora já está prontinha – falou ao colocar a mão na minha vagina já abundantemente molhada... – Que desejo louco eu sentia... Que carência...
Para me deixar ainda mais alterada, ele passou a chupar minha vagina por trás, me fazendo ir às nuvens, Que sensação deliciosa era essa... Minhas pernas tremiam e eu respirava com dificuldade quando gozei na sua boca... Depois de anos sem ter esse prazer... Parecia que uma avalanche descia pelas minhas pernas... Um turbilhão de emoções e volúpia foram libertados e meu desejo sexual só aumentou. Implorei que ele me comesse logo, que me invadisse e me fizesse lembrar com é bom ser uma fêmea, uma mulher.
Apoiada na pia da cozinha, no meio da obra, poeira e madeiras, ele colocou a sua ferramenta na entrada da minha vagina. Um calafrio percorreu meu corpo e joguei ainda mais meus quadris para trás para que ele iniciasse logo a penetração. Meu pedreiro entendeu o recado e com um movimento rápido atolou todo o seu cacete dentro de mim.
Urrei de dor e prazer enquanto ele arremetia forte, me fodendo com vontade. Eu gemia e ouvia o barulho de nossas carnes estalando ao se encontrarem. Ele bombava gostoso, tirando minha condição de senhora séria, e eu gozava alucinada de desejo. Acho que nunca tivera tantos orgasmos seguidos, nem mesmo com meu finado marido.
Gozei incontáveis vezes e depois, livre de libido acumulada que existia em meu corpo, me vesti e corri envergonhada para casa. Prometi para mim mesma que nunca mais faria aquilo pois uma viúva séria como eu não poderia fazer essas coisas por aí com um homem que não fosse meu marido...
Conto erótico by Dona Ivone
3 comentários:
na hora que o conto iria ficar bom acabou!!!!!!!!
muito bom escreva mais gostosa fogosa!!!!!
Realmente você é uma pessoa especial, conto o fato com bastante educação parabéns pela sua conduta
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