Luxúria a Bordo


Quando estive na Europa para batalhar uma bolsa de estudos, fui obrigado a trabalhar em bares, restaurantes e guichês de trem para garantir o meu sustento. Na época, além de falar inglês muito mal (e um francês apenas razoável), lutava contra uma concorrência desleal e pleiteava um visto de permanência frente ao 'governo francês.

A situação não estava muito boa e, caso não fosse tão persistente, talvez houvesse desistido no meio do caminho; o que seria uma pena, como vocês poderão constatar a seguir. Por intermédio de Jean, companheiro de trabalho, fiquei sabendo que havia um ótimo emprego para garçons que falassem francês e castelhano em um iate de luxo que faria um cruzeiro até as Ilhas Gregas.

Como Jean era um francês muito típico, não havia se dado ao luxo de aprender qualquer outra língua, e lamentava a mordomia perdida. Eu, como todo bom brasileiro, que não sou bobo nem nada, arranho o meu portunhol, e no dia seguinte, estava lá para me candidatar ao cargo. Meu charme e elegância garantiram a vaga, Fiz um curso rápido em cinco dias (como servir um ponche em plena tempestade e coisas no gênero) e, após me demitir do infecto café onde trabalhava me tomei um comissário de bordo.

Vestiram-me de oficial, com galões nos ombros e quepe de almirante, deram-me uma bandeja e, vela cheia, partimos por esses caminhos que tanto confundiram o antigo Odisseu. Talvez Jean não se lamentasse tanto se soubesse que o trabalho de um garçom – aquático - bilíngüe começa as cinco da manha e só termina quando o ultimo passageiro vai se deitar (geralmente tão de madrugada que nem vale a pena dormir).

Pela manhã, limpamos os bancos do convés, os vidros dos camarotes e o fundo da piscina e, lá pelas tantas, os passageiros dão o ar de sua graça e começam os pedidos que só terminam novamente de madrugada. Na quinta a noite todos já haviam se recolhido e eu me deixara ficar no convés arrumando algumas coisas quando ouvi um ruído atrás de mim.

Ao virar me deparei com uma morena, alta, bem feita de corpo, olhos faiscantes e que, pelo menos na penumbra, era irresistivelmente linda. Quando já ia anunciar que a copa estava fechada, meus olhos se acostumaram com a escuridão e pude ver que a dona estava vestindo uma dessas saias que abrem na frente, sem nada por baixo. E ela alisava os vastos cabelos de seu monte – de - vênus enquanto sussurrava, olhando-me nos olhos, alguma coisa bem baixinho.

Bom... Cinco dias no mar bancando o marujo poliglota sem mulher é um horror, uma tortura. Em outra ocasião talvez eu até pensasse duas vezes, mas eu estava louco de tesão, desesperado para sentir o gosto de uma fêmea. Aproximei-me lentamente, toquei-lhe as coxas e beijei sua boca. Ela correspondeu ao beijo e ficamos nos esfregando sem dizer uma palavra.

Logo depois ela me tomou pela mão e me levou a um dos camarotes de luxo. Fiquei apavorado, pois sentia medo daquela gente estranha. O barco tinha sido alugado por um grupo de ricaços bolivianos que tinham até segurança. A mulher se dirigiu em a um dos guarda-costas que a obedeceu deixando-nos a sós. Sob a luz forte da suíte pude observar melhor minha "raptora".

Era uma mulher de 30 anos, moreníssima, olhos amendoados, com evidente ascendência índia. Ela tirou sua roupa, mostrando um corpo sem marcas de biquíni - o que confirmou minhas suspeitas de que as mulheres tomavam banho de sol nuas no convés proibido - fiquei completamente tomado de tesão e me despi rapidamente.

Quando me aproximei, ela disse que pretendia fazer amor comigo e ainda me pagaria uma boa grana para isso. Concordei com um aceno de cabeça e passei a ação. Enquanto lhe sugava um dos seios, passei a explorar com os dedos seus grandes lábios vaginais, extraindo-lhe gemidinhos sensuais. Quando meu dedo tocou seu clitóris, ela não pôde conter um suspiro profundo, untando minha mão com seu liquido momo.

Deixei seus seios completamente eriçados e conduzi minha língua até a entrada de sua grutinha perfumada. Lambi gostosamente suas carnes, sentindo o aroma da grutinha latino-americana, fresquinha, tesuda, me fazendo lembrar do Brasil. Explorei cada interstício de sua pele, seus pêlos e poros. Em dado momento tomei seu clitóris e o mordi com força. Ela reagiu bem e gozou em minha boca enquanto me xingava em castelhano:

- "Cono! Tu me matas!”

Após uma série de espasmos ela se compôs, recuperou a antiga fleuma e me ofereceu algo para beber enquanto acendia um cigarro. Perguntou meu nome, nacionalidade, por que eu estava ali e coisas assim. Após uma meia dúzia de perguntas, ela parece que se deu por satisfeita e chamou:

-"José!"

De trás de uma divisória saiu um coroa baixinho, careca e barrigudo, inteiramente nu. Parecia o ET em dia de chuva, bimbinha medíocre com dez centímetros de virilidade, se tanto. A mulher apresentou-o como marido e este se adiantou congratulando me por minhas habilidades orais. Logo após afirmou que desejaria me ver possuir sua mulher, pelo que me pagaria uma boa grana.

Fiz uma cara de desagrado e ele se apressou em explicar que não queria nada comigo, apenas que eu "ligasse" sua mulher, deixando-a quase no ponto de gozar, e passasse os controles para ele. Desta forma, afirmou, ele poderia sentir a mulher gozando pela primeira vez desde que se casaram.

Meio sem jeito, expus que eu também queria gozar e ele afirmou que daríamos um jeito. Após um rápido flash-back da ultima sessão de sexo oral, passei a penetração pura e simples, como alguém que deve cumprir dignamente o seu trabalho; tudo muito profissional.

Mas logo ao primeiro contato com meu mastro a índia começou a gemer feito uma louca, pedindo que a penetrasse com toda a força, que a partisse ao meio. Enquanto eu a penetrava o marido esfregava o seu membro no rosto da mulher tentando fazer com que ela o tomasse em sua boca.

Ela o repelia como era possível e, em dado momento, gritou pedindo que parasse com aquilo, pois ele acabaria gozando sem conseguir realizar o intento. Aumentei o ritmo da penetração até que ela fez o sinal de que estava prestes a gozar. Rapidamente sai de cima dela e o marido a penetrou.

Coloquei-me na posição que ele ocupava anteriormente e ela passou a me sugar com a volúpia de uma gata no cio, completamente transtornada Quando ela gozou, ao mesmo tempo que o marido, mordeu minha glande com tanta força que fui obrigado a afastá-la com violência.

Ficarmos os três jogados pelas almofadas; eles extasiados e eu me contorcendo de dor pela mordida maldosa daquela índia maluca. Após umas doses de uísque e um papo amigável sobre comidas típicas de nossos respectivos países, o coroa se levantou a pretexto de ir ao banheiro. Ficamos eu e a gata selvagem sozinhos naquele ambiente de luxuria e ostentação.

Tocava uma musica suave e meu membro já demonstrava estar completamente restabelecido da ultima farra. Como que adivinhando meus desejos secretos, a morena se deitou no pequeno tapete de centro, empinando sua bunda magnífica. Aproximei-me, toquei-lhe a vulva e os seus orifícios mais secretos, apliquei um pouco de saliva na cabeça do membro latejante e comecei a penetrá-la lentamente

Quando estava a meio caminho, ela começou a gemer, soltando gritinhos de dor e prazer, enquanto me pedia que a penetrasse mais fundo. Toquei seu clitóris e o seio esquerdo e, completamente dentro dela, passei a me movimentar num cuidadoso vaivém.

A morena literalmente chorava e declarava ser minha escrava, uma serva de meus desejos Estocava com força e ela já se preparava para explodir em um orgasmo total, completo, seus líquidos a transbordarem por todos os poros Gozei junto enquanto xingava com todos os palavrões que conhecia em castelhano, português, francês, inglês e alemão,

Quando paramos de nos movimentar, após a ultima contração, ouvimos palmas as nossas costas: era novamente o marido, que, extasiado nos dava a sua aprovação, declarando ter sido este "um espetáculo maravilhoso'

Logo após me levantei, recebi a grana prometida e cai fora. O casal desembarcou em Stromboli e eu continuei meu cruzeiro por todo o verão, juntando trocados e gorjetas para conseguir sobreviver ao longo inverno europeu que vinha a seguir.

Autor Desconhecido enviado por email

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