Tenho 25 anos, sou um intelectual atuante, não tenho aparência de principe ou a beleza dos atores de Hollywood, sou inseguro e pessimista, trágico e mal-humorado, poeta e meio esquizofrênico, cínico e sério, profundamente mau-caráter e infinitamente fiel. Tenho um pênis inferior a dezesseis centímetros, mas meus caros amigos isso não me impossibilitou de fazer amor com uma das melhores mulheres deste nosso maravilhoso Brasil.
Informando melhor (sem, contudo entregar o ouro aos bandidos), a moça é atriz de uma conhecidíssima empresa de TV tupiniquim. É loira e jovem, só atua nos horários semi-nobres e é simplesmente fissurada em cérebros privilegiados (assim como o meu). Nosso caso começou, como tudo que acontece comigo, de uma maneira singular.
Por um destes acasos que ninguém ousa explicar, eu estava tomando um cafezinho em um certo bar (que detesto), quando ela, ao meu lado, pediu um refrigerante. Fiz uma cara tipo espanta-fantasma pra ela, não suportei a cotovelada que ela me aplicou, sem querer, ao se debruçar no balcão. Educada, se desculpou, porém não lhe dirigi palavra. Terminei meu café e sai. A poucos passos ouvi o seguinte comentário:
-Você viu Regina, que sujeito mal educado? Esbarrei nele, me desculpei e tudo que consegui com o meu pedido de desculpas foi aquele silencio antipático.
Achei o troco engraçado, isso de ela ter ficado ofendida. Resolvi então me desculpar. Aproximei-me e argumentei que havia sido grosso e queria pedir desculpas. Disse também que naturalmente eu não era assim, mas tem certos dias... Ela acabou entendendo e se despediu.
A segunda vez que a vi foi numa dessas festinhas idiotas que infelizmente tenho de freqüentar (não queiram saber por que tenho que estar presente). Sei que ela veio para o meu lado e iniciou um papo. Disse-me que havia lido uns trabalhos meus e que havia gostado. Disse a ela que ficava feliz em saber, mas que detestava conversar a respeito. Dai ela perdeu a esportiva e começou a gritar que definitivamente eu era um deseducado metido a besta. Todo mundo já estava olhando pra gente, e foi quando apliquei-lhe um beijo (era a única maneira de fazê-la calar) na boca. Ela, em principio rejeitou, mas como insisti, acabou se entregando.
Peguei-a pelo braço e a levei comigo, sob os olhares de uma pequena multidão estupefata para a beira da piscina. Sem deixá-la dizer uma palavra recitei-lhe, sem que ela soubesse o autor, um poema em prosa do Pablo Neruda e ela achou um barato pensando que era meu. E disse-me que não conseguia entender como eu era ao mesmo tempo tão sensível e tão ignorante. Tentei explicar as razões das minhas mudanças de humor e o fiz de tal maneira que ela se apiedou de mim. Fomos caminhando em torno da piscina, peguei duas doses de uísque e continuamos a conversar. Mas eu já estava meio inquieto, querendo me livrar daquele lugar. Nisto tentei sem mais nem menos me despedir, mas ela não deixou.
Começamos, não sei a propósito de que, a falar sobre Hermann Hesse e ela me contou que havia adorado o Lobo da Estepe e tal. Não acreditei muito: como uma mulher linda, sensual, curtidora desses insuportáveis surfistas decadentes de Ipanema poderia saborear tal literatura? Ao mesmo tempo que a ouvia pensei em fazer algo inédito como, por exemplo, levá-la até a varanda da casa ( lugar que estava deserto) e tentar uma investida, não intelectual mas sexual. Ela aceitou e fomos. Lá, muito meigamente lhe propus que se debruçasse na varanda. Ela não entendeu a razão do meu pedido, mas me atendeu.
Imediatamente me abaixei e com toda agilidade me enfiei debaixo de seu vestido branco, abraçando-me a suas pernas de modo que minha boca ficou á altura de sua vulva. Ela tentou, em vão, se livrar, mas quando sentiu minha língua quente em seu sexo acabou cedendo. Em poucos segundos de caricias (sou um irrepreensível amante oral) ela já estava molhadinha. Tirei um pouco meu rosto de entre suas pernas e mandei que ela escolhesse no jardim embaixo um idiota que julgasse atraente e ficasse olhando pra ele até gozar.
Reiniciei a chupada. A gatinha esfregava sua pélvis contra minha boca e soltava gemidos de prazer. Aos poucos ela me avisou que ia gozar. Uma verdadeira orquestra de gemidos e pequenos gritinhos. E entre isso tudo ela ia me contando que estava olhando para um sujeito loiro, depois um moreno, um coroa, um outro moreno. E quando fitou um adolescente gozou. Suas mãos desceram e seguraram minha cabeça entre suas pernas, enquanto dizia baixinho:
-Delicia, gostoso. Tirei meu rosto e a abracei forte.
Ela estava tremula e me confessou estar cheia de tesão. Sem hesitações, tirei meu pênis e pegando-a pela cintura (ela já havia tirado a calcinha) fazendo com que trancasse suas pernas em torno de minhas nádegas, a penetrei de uma só vez.. Entre os sons mais excitantes que se pode imaginar, gozei sem no entanto conseguir satisfazê-la.
Segundos depois nos descolamos e comecei a chupar-lhe os seios, maravilhosamente bem delineados. Ela, louca de desejo e meio insatisfeita, começou a massagear meu pênis que logo enrijeceu. Novamente pronto, nos deitamos no mármore da varanda e ela, pegando meu membro, o encaminhou até a sua vagina sedenta. Em três violentas estocadas a penetrei, arrancando-lhe urros e soluços abafados. Em poucos instantes ela atingia um clímax alucinante, chegando ao ponto de cortar minhas costas com suas unhas.
Acelerei meus movimentos e em mais umas cinco estocadas gozei. Inundei suas entranhas com o meu leite. Nos beijamos demoradamente. Suas paredes vaginais ainda se contraíram sobre meu pênis semi-ereto. Ao ouvirmos passos na escada, nos descolamos e nos recompusemos. Resolvemos mudar de lugar para reiniciarmos nossa transa. Desta vez fomos para o outro lado do jardim e nos escondemos atrás de um arbusto. Começamos a nos acariciar e pude alisar demoradamente suas coxas peludas, estendendo-me até sua gruta embrasada. Foi então que ela me pediu para chupar-me.
Como não entendi, ela me empurrou e com agilidade abocanhou meu membro. Imediatamente eu estava pronto. Ela não esperou e montou sobre meu corpo, sentando-se em cima de meu sexo. Quando se sentiu inteiramente penetrada, começou a me cavalgar. Seu rosto estava diferente. Não parecia mais aquela menina-moça de momentos atrás. Era agora uma fêmea no cio, com um brilho alucinado nos olhos. Pelos seus movimentos, percebi que estava gozando. Fiquei imóvel. Ela se agarrou no meu ombro. Soluçava, dizia coisas que eu me esforçava inutilmente para compreender. Meu pênis estava duríssimo e eu não conseguia gozar. Sentia dores, e ela, depois de relaxar um pouco, recomeçou os movimentos. Em segundos me agarrava de novo. Sei que teve múltiplos orgasmos.
Com dificuldades consegui mudar de posição: agora era eu que a cavalgava. Iniciei meus movimentos e em pouco tempo começamos a gozar. Gritamos os dois, fizemos um escândalo dos diabos (mas creio que, exceto um cão pastor, ninguém nos ouviu). Ficamos abraçados uns quinze minutos. Depois nos levantamos, ajeitamos nossas roupas e voltamos, primeiro ela, depois eu, para o salão onde a festa se realizava.
Como que saídos de um sonho, recomeçamos a conversar, só que agora estávamos interessados um no outro e havia entre nós uma certa dose de carinho e muita de atração. Lembro-me que ficamos mais algumas horas na festa. Depois ela me levou em casa e nos tornamos amantes. As vezes, quando não posso encontrá-la por falta de tempo, ligo a TV e a vejo, linda e gostosa. E me masturbo. Sei que ela está beijando um lenhador, um bonitão, mas estou convicto de que é a mim que ela se entrega por inteiro.
Conto erótico enviado por email - autor anônimo
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