Minha Lolita

Esta éa a história de um homem de 50 anos apaixonado por uma jovem de 19 anos, envergonhado por pensamentos que o incitavam ao adultério e por, talvez , corromper uma moça ainda virgem.

É com vergonha, e felizmente oculto por um pseudônimo que conto uma aventura (será que posso chamá-la assim?) . É a historia de um desejo incontrolável de um homem maduro por uma jovem de 19 aninhos, mal saída da puberdade, e por isso vou chamar o objeto de minha paixão inconfessável de... Lolita.

Minha vizinha e minha loucura. Ela se aproximava sempre quando eu estava espichado na cadeira do papai, lendo o jornal da manhã. A intimidade de que eu gozava na casa permitia que me chamasse de tio, o que me agradava muito. A principio se limitava a umas poucas perguntas. Queria saber tudo sobre os programas da televisão, anúncios de cinemas.

Interrompia minha leitura para lhe dar atenção. Indagava-lhe sobre o cursinho pré-vestibular, os deveres de casa e da sala de aula, e sempre lhe pedia que me mostrasse o que estudava durante a semana. Ela falava dos colegas, dos professores, das lições, e eu procurava ajudá-la nos exercícios. E foi numa dessas aproximações que ela se acomodou nos meus joelhos, muito à vontade.

O short, curtinho, deixava suas coxinhas rosadas com as penugens á vista. Lolita era loirinha, os cabelos finos abaixo do pescoço, faces coradas, narizinho pequeno e a boca bem delineada que se abria num riso inocente. Uma gracinha, para quem eu era o tio em todas as horas, para mil e uma conversas, para uma ida ao cinema.

Tudo isso passou pela minha mente quando a vi sentada inocentemente no meu colo. Muito há vontade, mostrava-me os livros, os cadernos, e quando se levantava para apanhar algo, sentava-se com mais comodidade no meu colo. Era uma provocação involuntária aos quase 5O anos do tio. A incontrolável coisa dura que procurava conter, disfarçar fazia-lhe pressão nos tenros traseiros.

Ela olhava-me nos olhos e eu me fazia de distraído enquanto apontava uma ou outra palavra no caderno. Lolita prosseguia acompanhando os gestos e a conversa, para desespero do tio, que estranhamente não a mandava sair e sentar-se noutro lugar ao lado da cadeira. Lolita acabou por se dar conta da coisa dura que a fustigava por trás, e parece que decidiu tirar a limpo suas incertezas.

Colocava a mão sobre minha perna, e entre um e outro comentário, aproximava a apalpadela do ponto critico, numa investigação deliberada e continua. Chegava a deitar-se sobre meu dorso a pretexto de um beijo agradecido na minha face. Nessas ocasiões a minha excitação aumentava, e foi assim que levei minha mão hás suas coxas numa caricia que não pude conter.

Minhas mãos medrosamente, mas com suavidade, deslizavam pelas suas coxas e subiam com audácia até próximo as suas nádegas. Quanto mais cedia a minha insensatez, mais minhas mãos se aventuravam na exploração daquela pele macia, que afagava o dorso por baixo da blusinha e ao mesmo tempo puxava o corpinho para um maior contato com a coisa dura, que ela procurava tocar com a mão, sem querer (querendo).

Nesses momentos Lolita ficava silenciosa, com os olhos arregalados, entregando-se ás caricias das minhas mãos, que tocavam seu busto . Não havia duvida de que eu era um canalha. Quando passava a excitação, sentia-me o ultimo dos homens, que usava a inocência de uma moça, sua natural curiosidade pelo sexo, para conduzi-la por caminhos pecaminosos. Meu Deus! Onde estava com a cabeça para só me dar conta dos meus atos quando Lolita se retirava, e aplacava meu desejo num orgasmo solitário?

Sempre prometia a mim mesmo que me controlaria na próxima vez e não permitiria que ela se sentasse no meu colo e nem a tocaria. Ela me parecia uma mulher inocente, vitima da minha mente doentia. Após cada visita de Lolita, eu me prometia que não voltaria a dar vazão a minha tara, que me levava a mordiscar-lhe o pescoço, beijar-lhe as espáduas, os braços.

Via-a abandonar os cadernos, os livros e aquietar-se, encolhendo os ombros, como a sentir cócegas. Minhas mãos infames percorriam seu corpo, das coxinhas ao tórax meio contraído, á barriguinha, descendo até encontrar suas nádegas sobre o short justo, que ainda não ousara desabotoar, mas forçava por penetrar com os dedos tensos, sentindo a quentura da carne juvenil.

A constância quase diária da presença de Lolita deixava-me totalmente perturbado, e era eu agora quem a chamava para sentar-se no meu colo com um simples gesto de dedo indicador. Ela inocentemente perguntava:

-Você vai me fazer massagem?

E eu novamente lançava-me á hedionda libidinagem. Sempre que sentia a iminência do prazer pecaminoso, um estranho receio assaltava-me e eu a afastava bruscamente. Ai ela se mostrava surpresa e eu fazia com que fosse embora. Foram dias de pavor e desconforto. Tentava acalmar minha culpa, interrogando-me: será que Lolita é tão inocente, tão ingênua, sem consciência das coisas que pratico por estar tomado de desejo pelo seu corpinho virgem? Será que com esta idade ela ainda era realmente virgem?

Não. Não podia ser que nos seus dezenove anos existisse maldade. E por que não? As moças nessa fase tem colegas da mesma idade ou mais velhas que lhes contam coisas proibidas. E, novamente, durante essas cogitações, jurava mais uma vez que a impediria de sentar no meu colo. Entretanto, bastava que surgisse á porta, risonha e saltitante, com os cadernos e lápis na mão, que me esquecia dos meus juramentos e, em pânico comigo mesmo, fazia como de costume.

Ela se aproximava beijando-me a face, e minhas mãos a faziam sentar-se sobre meu sexo, começando tudo de novo. Uma vez tentei levar minha boca aos seus lábios e ela se esquivou. Disse: Você não é meu namorado. E eu, tremulo, falei:

-Então vou ser de hoje em diante.

Mas Lolita não cedeu, resistiu sempre, como se soubesse do perigo de um beijo na boca. Permitia-me todas as caricias, mas desviava a boca e afastava minha mão quando tentava atingir com os dedos sua grutinha. Um dia, descontrolado, esperei-a e ela não veio. Lolita não apareceu nunca mais. Mudara-se, graças a Deus!

By Tiozinho por email

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