Muito bem educado cresci sem vícios , não bebia, fumava ou usava droga. Sempre fui muito bem instruído pelos meus pais para não me deixar levar por esses artifícios que acabam com a vida das pessoas. Porém deixaram de me avisar sobre um dos piores vícios que uma pessoa pode ter se não for contido: O sexo! Sim o sexo me destruiu, acabou com toda a vida estruturada que eu tinha. Uma mulher derrubou todas as minhas virtudes, as minhas certezas, os meus planos. Lembro muito bem do dia em que a conheci, acho que vou lembrar para sempre. Eu era noivo e naquela ocasião iria comemorar a despedida de solteiro de um grande amigo.
Cheguei na chácara tarde, já havia passado das dez horas da noite, estava cansado devido a um dia de trabalho intenso e uma pontada de dor de cabeça ameaçava a comemoração que participaria. A festa transcorria bem. Peguei um refrigerante e logo riamos das piadas sobre casamento que eram intermináveis. Todos querendo “encorajar” o nosso amigo que iria casar.
Próximo da meia noite já pensava em ir embora, quando vi uma obra de arte da natureza, uma figura esguia e escultural que adentrava a sala onde estávamos com mais três garotas a seguindo. Rapidamente elas caminharam até o futuro ex-solteiro, o colocaram em uma cadeira, o rodearam e iniciaram um strip-tease provocante. Sim, alguns de nossos amigos mais sacanas contrataram quatro garotas para animar a festa surpreendendo todos os marmanjos que estavam por lá.
A primeira garota que entrou era linda demais. Ela era loira com mechas claras no cabelo, olhos verdes, magra com seios médios, cinturinha fina, quadris avantajados, pernas grossas. Nunca em minha vida vi pessoalmente ou em revistas mulher tão perfeita, tão bem delineada. Parecia que cada detalhe do seu corpo havia sido esculpido, como se o artista tivesse se preocupado com cada centímetro a tirar ou acrescentar daquele corpo maravilhoso.
Antes, também, nunca sentira atração tão forte por uma mulher. Amava minha noiva, mas no momento que vi a garota do strip, a esquecera completamente. Perguntei qual seria seu nome para um amigo e este me disse: BRUNA. Este seria o nome da minha perdição e o rompimento de meu noivado.
Não tinha mais horários, passei a beber e às vezes ficava dias sem ver minha noiva. Ela me amava e ainda tentou salvar nossa relação, mas eu já estava perdido. Entregue a uma paixão sem futuro, uma obsessão que consumiu toda a minha vida. A bebida se transformou em meu consolo, o meu refugio, onde amorteço a mente e tento esquecê-la entre lagrimas solitárias derramadas no leito de meu quarto.
Terminado o show, as brincadeiras e o strip que mostrou apenas seus seios perfeitos. As garotas foram vestindo suas roupas para ir embora. Mas não, eu não poderia deixá-la partir assim, sem saber como encontrá-la. Sem conhecê-la. Desde que a vi o meu destino fora traçado. A abordei e pedi seu telefone. Ela mostrou um sorriso encantador e me passou um cartão com seu numero e beijou minha bochecha me fazendo sentir seus lábios macios.
No dia seguinte a procurei, combinamos de ir direito para um motel. Antes do horário marcado eu a esperava nervoso, minhas mãos tremiam, parecia um adolescente com sua primeira namorada. Bebia uma dose de whisky para relaxar quando ela chegou.
Outro beijo, desta vez seus lábios tocaram levemente os meus, senti seu hálito quente e a envolvi em um abraço. Não havia tempo a perder, aquela mulher teria que ser minha. A beijei novamente, invadindo sua boca com minha língua, passando a mão pelo seu corpo rijo, sentindo o calor que começava a me incendiar assim que a toquei.
Deslizei a língua pelo seu pescoço, arranquei seu vestido, seu sutiã, tirei minhas roupas sem jeito, apressado e sem jeito. Sua boca quente foi descendo pelo meu tórax, pela minha barriga, até encontrou meu pênis duro como pedra. E então o envolveu, o engolindo completamente. Minha virilha foi lambida, minhas bolas sugadas e quase que instantaneamente meu gozo encheu sua boca em longos e fortes jatos tão intensos como da primeira vez que gozei como uma garota. Não tão intenso... Mais intenso, como nunca sentira antes. E ela engoliu tudo, continuou chupando , sugando até não haver mais nada, junto com meu esperma ela levou minha sanidade. Pois desde antes da primeira gozada eu já era seu, ela apenas não sabia disso.
Meu membro continuou rijo em sua boca, sua língua agora, subiu pelo mesmo caminha que desceu. Lambendo minha barriga, meu tórax até chegar na minha boca que a recebeu com um longo e demorado beijo. Senti o calor da sua bucetinha próximo ao meu pau e ajeitei a glande entre os lábios rosados e úmidos de sua vagina. Me virei e fiquei por cima dela, forcei o pau e fui entrando enquanto ela gemia me deixando louco de tesão. Sentia calor e suava, a abraçava, a beijava e fazia movimentos, a penetrando com força, queria que ela sentisse minha virilidade. Ela arranhava minhas costas, seu corpo se contorcia e serpenteava sob o meu. Sua vagina se contraia e apertava meu cacete. O gozo veio novamente intenso, parecia que estava urinando dentro dela, nunca gozei com tanta abundância.
Desta vez, desabei ao seu lado, cansado, a abracei e acaricei seu rosto e assim confessei o que sentia, meu erro, meu maior arrependimento... Disse que me apaixonei no momento que a vi entrar naquela festa. Ela sorriu, provavelmente já ouvira isso após uma transa bem curtida, depois de dar tanto prazer a um homem. Talvez achasse que eu era mais um destes, mas o tempo acabou provando o que eu falara.
Fomos para casa, cada um para o seu lado e eu dormi sem conseguir esquecê-la. Pela manha minha vontade de ligar para ela era intensa, depois do almoço ficou insuportável e no final da tarde não conseguia fazer mais nada. Combinamos um novo encontro para aquela noite. No mesmo motel meu coração estava disparado enquanto eu a esperava. Transamos novamente, da mesma forma, com a mesma intensidade. Todo o prazer que eu sentira na noite anterior se repetira e deste dia em diante passei a vê-la todos os dias.
Gastava todo meu salário para vê-la. Passei a beber para suportar os momentos que estava longe dela. Pedi para morarmos juntos, larguei minha noiva, pedi que ela parasse de trabalhar. Queria tê-la a todo instante, passei a chegar atrasado no trabalho e sair mais cedo somente para possuí-la. Fui mandado embora, gastei minhas economias para manter a casa, vendi o carro, vendi um apartamento, a cobria de presentes, queria tratá-la como uma princesa. Logo o dinheiro começou a acabar e então... Insatisfeita pela vida que eu estava lhe dando... Ela me deixou.
Fiquei sozinho, sem emprego, carro ou mulher. Passei a beber e agora, sentado no bar penso no que pode ter acontecido comigo. Amor, obsessão, atração sexual... O que foi que senti por ela? Como perdi tudo o que juntara na vida? E ainda penso... Se a encontrasse de novo, se houvesse uma pequena possibilidade faria tudo de novo por ela...
Conto by Luciano
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